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“Salários aprovados não satisfazem as necessidades dos moçambicanos”: OTM-Central Sindical

A Organização dos Trabalhadores Moçambicanos, OTM-Central Sindical, diz que os novos salários mínimos aprovados ontem, ainda não satisfazem às necessidades dos moçambicanos, tendo em conta o custo de vida, no país. Um dos indicadores que é levado em consideração nas negociações dos salários mínimos é a cesta básica. De acordo com os cálculos da OTM-Central Sindical, actualmente, a cesta básica m Moçambique custa cerca de 40 mil meticais e o salário mínimo do trabalhador moçambicano, cobre apenas 11 por cento deste valor. Os dados foram apresentados, na praça dos Trabalhadores em Maputo, pelo Representante do Secretário-Geral da OTM Central-Sindical, Damião Simango, nas celebrações do Dia Internacional do Trabalhador que hoje se assinala. O vice-Ministro do Trabalho e Segurança Social, Rolinho Fornela, reitera que o reajuste salarial é feito de acordo com as condições macroeconómicas do país. Falando na Praça dos Trabalhadores, em Maputo, no desfile dos operários no âmbito do Dia Internacional do Trabalhador, que hoje se assinala, Rolinho Fornela disse que o governo tem ainda o desafio de ajustar a regulamentação da nova lei de trabalho, aprovada recentemente. Em Nampula, os trabalhadores exigem aos patronatos das empresas incluindo instituições a melhoria do ambiente de trabalho e condições humanas para o bem de ambas as partes. É uma exigência reiterada esta quarta-feira por ocasião da celebração do primeiro de Maio, dia internacional dos trabalhadores. O Secretario Provincial Interino da Organização dos Trabalhadores OTM-Central Sindical em Nampula, Rodrigues Júlio, disse muitas das vezes os trabalhadores são intimidados factor que faz com que o ambiente de trabalho não seja das melhores. Rodrigues Júlio referiu ainda que os salários minimos aplicados nos sectores de trabalhos não satisfazem as necessidades dos trabalhos olhando o elevado custo de vida no país. Outra preocupação segundo, Júlio prende-se pela falta de assistência médica medicamentosa em algumas empresas e instituições públicas uma vez que os trabalhadores são descontados os seus ordenados. Sindicatos Juntos na Luta Contra a Precaridade Laboral e Elevado Custo de Vida foi o lema escolhido este ano para a celebração do dia internacional dos trabalhadores, 1 de Maio. (RM)